Cien años de dependencia (y contando):  Vocación latina de transformación global

Autores/as

  • Frederico Dornellas PUC MG Autor/a
  • João Paulo Moreira Silva Autor/a
  • Armindo dos Santos de Sousa Teodósio Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14501907

Palabras clave:

Desarrollo, Decolonizacion, Extractivismo, América Latina, Economía emergente

Resumen

América Latina vio su formación territorial alterada por el proceso de colonización, lo que resultó en una sociedad con problemas socioambientales y una economía debilitada, dependiente de la extracción y exportación de materias primas. Durante décadas, científicos, políticos y emprendedores han buscado modos de vida y actividades productivas que mitiguen estos problemas. En esta breve reflexión, ponemos en perspectiva el historial de la formación de la sociedad latinoamericana, sus cadenas productivas y los problemas enfrentados debido a un modelo de desarrollo global que agravó las dificultades de la región. Al mismo tiempo, se abre un espacio para reflexionar sobre las posibilidades actuales de que América Latina sea protagonista de su propio desarrollo. La discusión sugiere que una resignificación del conocimiento del norte global puede facilitar un desarrollo interno y desde las bases, mientras se crean oportunidades para debatir cómo desarrollar liderazgos y mercados que respeten su vocación e identidad propias.  

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Acemoglu, D. (2003). Root Causes: A historical approach to assessing the role of institutions in economic development. Finance & Development.

Acosta, A. (2016). O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos (Trad. T. Breda). São Paulo: Autonomia Literária/Elefante.

Acserald, H. (2018). Territórios do capitalismo extrativista: a gestão empresarial de “comunidades”. In H. Acserald, (Org.), Políticas territoriais, empresas e comunidades: o neoextrativismo e a gestão empresarial do “social” (pp. 33-60). Rio de Janeiro: Garamond.

Araóz, H. M. (2020) Mineração, genealogia do desastre: o extrativismo na América como origem da modernidade. São Paulo: Elefante. 324 p

Badeeb, R. A., Lean, H. H., & Clark, J. (2017). The trajectory of the natural resource curse thesis: A critical literature survey. Resources Policy, 51, 123-134. DOI: 10.1016/j.resourpol.2016.10.015

Banerjee, S. B. & Arjaliès, D.-L. (2021) Celebrating the End of Enlightemnment: Organization Theory in the Age of the Antropecene and Gaia (and why neither is the solution to our ecological crisis). Organization Theory, 2(4), 1-24. https://doi.org/10.1177/26317877211036714

Britto, V. (2024, August 21). Em 2022, Brasil tinha 14,6 milhões de microempreendedores individuais. Agência de Notícias IBGE. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41046-em-2022-brasil-tinha-14-6-milhoes-de-microempreendedores-individuais

Chowdhury, Rashedur. (2019) Critical essay: (In)sensitive violence, development, and the smell of the soil: Strategic decision-making of what? Human Relations 1–22

Costa, S. de S. G. (2009). Governamentalidade neoliberal, Teoria do Capital Humano e Empreendedorismo. Educação & Realidade, 34(2).

Corden, W. M., & Neary, J. P. (1982). Booming Sector and De-Industrialisation in a Small Open Economy. The Economic Journal, 92(368), 825. https://doi.org/10.2307/2232670

Davis, G. A., & Tilton, J. E. (2005). The resource curse. Natural Resources Forum, 29(3), 233-242. https://doi.org/10.1111/j.1477-8947.2005.00133.x

Fals Borda, O. (1987). Ciencia propia y colonialismo intelectual: los nuevos rumbos (3a ed.). Bogotá: Carlos Valencia.

Fals Borda, O. (1994). El Problema de como investigar la realidad para transformarla por la praxis (7a ed.). Colombia: Tercer Mundo.

Faria, Alex. (2024). Reaprendendo a decolonizar (cada vez) mais e recolonizar (cada vez) menos dentro e fora da academia e da organização. Cadernos Ebape.

Foucault, Michel. (1978) Segurança, território e população: curso dado no Collège de France (1977-1978) São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Franko, P. (2019). The puzzle of Latin American economic development (4th ed.). Rowman & Littlefield.

Furtado, C. (1974). O mito do desenvolvimento econômico; Subdesenvolvimento e dependência: as conexões fundamentais. In C. Furtado, O mito do desenvolvimento econômico (pp. 68-76; pp. 77-96). São Paulo: Paz e Terra.

Gaulejac, V. de. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Ideias & Letras.

Greco, S. M. de S. S., Lima, E. de O., Inácio Júnior, E., Machado, J. P., Guimarães, L. de O., Bastos Júnior, P. A., Lopes, R. M. A., & Souza, V. L. de. (2023). Global Entrepreneurship Monitor: empreendedorismo no Brasil 2022. In Pesquisa GEM - Global Entrepreneurship Monitor. https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2023/11/GEM-BR-2022-2023-Livro-Final.pdf

Greenblatt, S. (2018). Tyrant: Shakespeare on Politics. W. W. Norton & Company.

Gudynas, E. (2015). Extracción y extractivismo: conceptos y definiciones. In E. Gudynas, Extractivismos: ecologias, economia y política de un modo de entender el desarrollo y a la naturaleza (pp. 9-30). Cochabamba: CEDIB.

Harvey, D. (2008). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Edições Loyola.

Huntington, S. P. (1993). The clash of civilizations? Foreign Affairs, 72(3).

Krenak, A. (2020). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

Márquez, G. G. (1982, December 8). The solitude of Latin America. Nobel Lecture - NobelPrize.Org. https://www.nobelprize.org/prizes/literature/1982/marquez/lecture/

Moreira Silva, J. P., Siffert, P. V., & Guimarães, L. de O. (2022). O empreendedor institucional brasileiro: inovador, herói arquetípico ou ambos? Anais Do XLVI Encontro Da ANPAD - EnANPAD 2022.

Moreira Silva, J. P., & Sztando, A. (2023). Accessing Contexts and Approaches for Entrepreneur-ship: The Impact of COVID-19 on Brazil’s Entrepreneurial Environmen. Ekonomia XXI Wieku, 2023(26).

Moura, B. de F. (2024, April 19). Renda dos 10% mais ricos é 14,4 vezes superior à dos 40% mais pobres. Agência Brasil. https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-04/renda-dos-10-mais-ricos-e-144-vezes-superior-dos-40-mais-pobres

Nicholson, L., & Anderson, A. R. (2005). News and Nuances of the Entrepreneurial Myth and Metaphor: Linguistic Games in Entrepreneurial Sense–Making and Sense–Giving. Entrepreneurship Theory and Practice, 29(2), 153–172. https://doi.org/10.1111/j.1540-6520.2005.00074.x

Ogbor, John. O. (2000). Mythicizing and reification in entrepreneurial discourse: ideology-critique of entrepreneurial studies. Journal of Management Studies, 35(7), 605–635.

Prebisch, R. (1962). O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais.

Rodrigues, A. C., & Rodrigues, S. B. (2019). Riqueza Mineral, Instituições Fracas e Clientelismo: A Maldição dos Recursos Naturais nos Governos Locais . Revista de Contabilidade e Organizações, 13(1), 1-21.

Sahut, J. M., Iandoli, L., & Teulon, F. (2021). The age of digital entrepreneurship. Small Business Economics, 56(3), 1159–1169. https://doi.org/10.1007/s11187-019-00260-8

Santos, T. dos. (2015). Teoria da dependência: Balanço e perspectivas (pp. 17-37). Florianópolis: Insular

Siffert, P. V., Silva, J. P. M., & Guimarães, L. de O. (2022). UMA CRÍTICA AO EMPREENDEDORISMO COMO INSTRUMENTO DA IDEOLOGIA NEOLIBERAL: Avançando a compreensão de caminhos alternativos. Anais Do XLVI Encontro Da ANPAD - EnANPAD 2022, 1–15.

Smith, Adam. (1983). A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural.

Skidmore, T. E. (2004). Brasil Persistent Income Inequality: Lessons from History. Latin America Politics and Society, 46(2).

Sørensen, B. M. (2008). ‘Behold, I am making all things new’: The entrepreneur as savior in the age of creativity. Scandinavian Journal of Management, 24(2), 85–93. https://doi.org/10.1016/j.scaman.2008.03.002

Svampa, M. (2019). As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. São Paulo. Elefante. 192 p.,

Tragtenberg, M. (2004). Administração, poder e ideologia (3rd ed.). Editora Unesp.

Zhang, W. (2012). The China wave: Rise of a civilizational state. World Century Publishing Corporation.

Descargas

Publicado

2024-12-18 — Actualizado el 2024-12-18

Versiones

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Cien años de dependencia (y contando):  Vocación latina de transformación global. (2024). Fundamentos, 2. https://doi.org/10.5281/zenodo.14501907