De recursos comunes a activos comunes: la autogestión de los territorios quilombolas en la amazonía

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14501954

Palabras clave:

Common Pool Resources, Self-Management, Afro-Descendant Communities, Common Assets, Governance, Brazilian Amazon.

Resumen

El artículo utiliza las teorías de los recursos comunes y de los regímenes de propiedad común para analizar cómo dos comunidades quilombolas en la Amazonía brasileña construyeron diferentes estructuras de poder compartido, evidenciadas por sus prácticas de autogobierno, autoorganización y autogestión. Se centra en la incidencia de las reglas y las condiciones biofísicas y materiales de las comunidades. La investigación se basa en el Método Casing (Ragin, 1992) con datos recolectados a partir de entrevistas semiestructuradas,  no estructuradas y análisis de documentos. El artículo demuestra que las construcciones sociales son el resultado de la influencia de los acuerdos institucionales, las reglas oficiales e informales y las condiciones ambientales y materiales de las comunidades. Las comunidades quilombolas parten de una noción de colectivo basada en la identidad étnica al mismo tiempo en que asumen el territorio institucionalizado por el Estado. En términos simbólicos, individualizan y comparten activos comunes con la mano de obra en procesos productivos específicos que combinan la lógica del mercado, la supervivencia y la reproducción social.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ARDILA, C., L., VALENCIA, P., J., CEBALLOS, J. Simulación del mecanismo de Autogestión Comunitaria para la regulación del bagre como recurso de uso común. Cuaderno Activa, 9, 25-35. (2017).

AGRAWAL, A.; CHHATRE, A.; HARDIN, R. Changing governance of the world’s forests. Science, v. 320, n. 5882, p. 1460-1462, 2008.

AGRAWAL, A.; CHHATRE, A. Forests, Governance, and Sustainability: common property theory and its contributions. International Journal of the Commons, v. 1, n. 1, outubro, 2007. p. 111-136.

ALMEIDA, A. W. B. Os quilombos e as novas etnias. In: O’DWYER, E. C (org). Quilombos: Identidade Étnica e Territorialidade. FGV: Rio de Janeiro, 2002. P. 43-82.

BLOCK, Walter; JANKOVIC, Ivan. Tragedy of the Partnership: A Critique of Elinor Ostrom. American Journal of Economics and Sociology, Inc. 2016.

BARBOSA, M. B. C; MARIN, R. E. A. Manejo e uso comum dos recursos naturais em populações quilombolas no Vale do Rio Capim. Novos Cadernos NAEA. V. 13, N. 1, P. 27-45, JUL. 2010.

CARDOSO, L. F. C. O Suor Marca a Terra”: Trabalho, Direito e Território Quilombola na Ilha do Marajó, Pará. Ambiente & Sociedade n São Paulo v. XVIII, n. 2 n p. 77-96 n abr.-jun. 2015.

CANÇADO, Pereira, J.R.; TENÓRIO, F.G. Gestão social: epistemologías de um paradigma –1. Ed. –Curitiba, PR: CRV, 2013.

_____________.; SAUSEN, J.O.; VILLELA, L.E. Gestão social versus gestão estratégica, IN: CANÇADO, A. C.; SAUSEN, J.O.; VILLELA, L.E. (Ong) –Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.

CUNHA, L. H. Da “Tragédia Dos Comuns” à Ecologia Política: Perspectivas Analíticas para o Manejo Comunitário dos Recursos Naturais. Raízes. Vol. 23, Nºs 01 e 02, jan.–dez./2004. P. 10-26.

DIEGUES, A. C. Repensando e Recriando as Formas de Apropriação Comum dos Espaços e Recursos Naturais. In: DIEGUES, A. C.; MOREIRA, A. de C. C. Espaços e recursos naturais de uso comum. São Paulo: Napaub-USP, 2011.

ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento. IN: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americana. CLACSO, 2005.

FEENY, D. et al. A Tragédia dos Comuns Vinte dois Anos Depois. In: DIEGUES, A. C.; MOREIRA, A. de C. C. Espaços e recursos naturais de uso comum. São Paulo: Napaub-USP, 2011.

FUJI, A. H. O Conceito de Lucro Econômico no Âmbito da Contabilidade Aplicada. Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 36, p. 74 - 86, setembro/dezembro 2004.

HARDIN, G. The Tragedy of the Commons. Science, v. 162, 1968.

JANSSEN, AM. A behavioral perspective on the governance of common resources, Current Opinion in Environmental Sustainability 2015.

JOHNSON, Craig. Uncommon Ground: The ‘Poverty of History’ in Common Property Discourse. Development and Change 35(3): 407–433, 2004.

McKEAN, M. A; OSTROM, E. Regimes de propriedade comum em florestas: somente uma relíquia do passado? In: DIEGUES, A. C.; MOREIRA, A. de C. C. Espaços e recursos naturais de uso comum. São Paulo: Napaub-USP, 2011.

MCGINNIS, M. D.; OSTROM, E. IAD and SES Dynamic Flows: Introducing the Program in Institutional Analysis of Social‐Ecological Systems (PIASES) Framework. (2010). Disponível em: <https://dlc.dlib.indiana.edu/dlc/bitstream/handle/10535/9250/McGinnis%20%26%20Ostrom_IAD%20and%20SES%20Dynamic%20Flows%204.pdf?sequence=1/>. Acesso em 23 jan. 2017.

___________. Social-ecological system framework: initial changes and continuing challenges. Ecology and Society 19(2): 30, 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5751/ES-06387-190230>.

MARTINEZ-ALIER, Joan. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais

e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2007.

MCKEAN, M. A. Common Property: What is it, What is it Good for, and What Makes it Work? In: GIBSON, C.; MCKEAN, M. A; OSTROM, E (Ed.). Forest resources and institutions. FAO: 1998. P. 23-44.

OLSON, M. A Lógica da Ação Coletiva: Os Benefícios Públicos e uma Teoria dos Grupos Sociais. Tradução de: Fábio Fernandez. 1. ed. 1. Reim. São Paulo: Editora da USP: 2011.

OSTROM, E. Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Cambridge University Press, 1990.

__________. Self-Governance and Forest Resources. ISSN 0854-9818 OCCASIONAL PAPER NO. 20 Feb. 1999. Disponível em: <http://www.cifor.org/publications/pdf_files/OccPapers/OP-20.pdf>. Retrieved on March 23, 2016.

__________, E et al. A General Framework for Analyzing Sustainability of Social-Ecological Systems. Science 325, 419 (2009).

__________. Understanding Institutional Diversity. Princeton: Princeton University Press, 2005.

OSTROM, E.; GARDNER, R.; WALKER, J.;. Rules, Games, and Common-Pool Resources. The University of Michigan Press, 1994.

OSTROM, E.; HESS, C. A framework for analyzing the knowledge commons. Understanding Knowledge as a Commons. Edited by Charlotte Hess and Elinor Ostrom, MIT Press, Cambridge, Massachusetts, London, England, 2007.

RAGIN, C.C. “Casing” and the process of social inquiry. In: RAGIN, C. C.; BECKER, H. S. What is a Case? Exploring the foundations of social inquiry. Cambridge University: Press 1992.

SCHMITT, A.; TURATTI, M. C. M.; CARVALHO, M. C. P de. A Atualização do Conceito de Quilombo: Identidade e Território nas Definições Teóricas. Ambiente & Sociedade -Ano V –No 10 -1o Semestre de 2002.

SPROUSE, R. T.; MOONITZ, M. A tentative set of broad accounting principles for business enterprises, 1962. Disponível em: <http://clio.lib.olemiss.edu/cdm/ref/collection/aicpa/id/166553>. Retrieved in October 2017.

SEWARD; P., XU, Y. The case for making more use of the Ostrom design principles in groundwater governance research: a South African perspective, Hydrogeology Journal, 2018.

Descargas

Publicado

2024-12-18 — Actualizado el 2024-12-20

Versiones

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

De recursos comunes a activos comunes: la autogestión de los territorios quilombolas en la amazonía. (2024). Fundamentos, 2. https://doi.org/10.5281/zenodo.14501954 (Original work published 2024)